2008/07/09

Vazio

É um vazio...

Os carros nas avenidas,

As pequenas,

Que ainda tento,

Essa falsa poesia,

Na falta de sentimentos,

É a sequidão da alma,

Que por tão só,

Em maldição transmuta- se,

E se humilha,

No chão resvala,

Em troca de um olá,

Jurando igualar- se,

A qualquer caráter...

São médicos, professores,

Pedreiros, carpinteiros,

Despachantes!

Gente de todos os tipos,

Cumprindo a vida,

Como itinerante!

São as pessoas,

Que nunca acabam!

Os crimes não punidos!

O amor que não é ciência,

Mas que um qualquer,

Que ao menos pense,

Tê- lo sentido!

O diz na firmeza,

De um axioma.

São falsas também,

As declarações...

Porém reais,

Os pés calejados,

Os caminhos infindáveis,

E o tilintar no bolso,

Dos poucos centavos.

Eu não sou daqui...

Não me cabe,

Este universo,

Este coração partido,

De menino...

Esta menina,

Que mesmo tomado,

De medo, desejo,

O coração deste menino,

Em que as vezes,

Me perco.

Talvez o céu,

Não seja tão bom,

E a vitória,

Não valha tanto...

Talvez, no final,

Seja só um jogo,

E Deus um de meus livros.

2 comentários:

Lau Siqueira disse...

é um mercúrio também que me move entre palavras espalhadas no infinito. Não vejo a linha que separa o que escrevo do que leio.
Um abraço e obrigado pela visita. Volte sempre.
lau

Zek disse...

Que bonito teu blog, você se expressa muito bem !!