É um vazio...
Os carros nas avenidas,
As pequenas,
Que ainda tento,
Essa falsa poesia,
Na falta de sentimentos,
É a sequidão da alma,
Que por tão só,
Em maldição transmuta- se,
E se humilha,
No chão resvala,
Em troca de um olá,
Jurando igualar- se,
A qualquer caráter...
São médicos, professores,
Pedreiros, carpinteiros,
Despachantes!
Gente de todos os tipos,
Cumprindo a vida,
Como itinerante!
São as pessoas,
Que nunca acabam!
Os crimes não punidos!
O amor que não é ciência,
Mas que um qualquer,
Que ao menos pense,
Tê- lo sentido!
O diz na firmeza,
De um axioma.
São falsas também,
As declarações...
Porém reais,
Os pés calejados,
Os caminhos infindáveis,
E o tilintar no bolso,
Dos poucos centavos.
Eu não sou daqui...
Não me cabe,
Este universo,
Este coração partido,
De menino...
Esta menina,
Que mesmo tomado,
De medo, desejo,
O coração deste menino,
Em que as vezes,
Me perco.
Talvez o céu,
Não seja tão bom,
E a vitória,
Não valha tanto...
Talvez, no final,
Seja só um jogo,
E Deus um de meus livros.
2 comentários:
é um mercúrio também que me move entre palavras espalhadas no infinito. Não vejo a linha que separa o que escrevo do que leio.
Um abraço e obrigado pela visita. Volte sempre.
lau
Que bonito teu blog, você se expressa muito bem !!
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