2008/07/07

orvalho


E as vozes
Que ouço?

De quem seriam?

E as fadas

Que me- vem visitar

Sempre que na calada

Ponho- me culminado

De pavor?

Flores de morte

Trazem sempre

A serenidade...

E eu,

na gota de orvalho refletido,

incolor e informe

desprendo- me da pétala.

E após o segundo

de uma queda infinita,

sinto- me oceano

em pedaços incontáveis

na correnteza

de um riacho.

3 comentários:

fabinhocarvalho disse...

Hi Mercurio, você me deu uma ótima idéia,seria maravilhoso transformar aquele poema em musica.
Obrigado pela visita , continue rimando e escrevendo

valew
abraço

Célia de Lima disse...

Olá! Se não tivesse usado a imagem ainda assim eu a teria visto, já que essas palavras tem cores e formas. Muito bonito, Mercúrio.

Abraços.
Célia de Lima,
do Blog dos Poetas
http://blog.sitedepoesias.com.br/

Anônimo disse...

**Ameii....

hehe

continue assim...

uahsudhuash

Te Dollo...

Bjux**