por que viéstes rapaz?
por que tanto
me diz padronizado demais?
se lançasse ao vento
este véu
do pouco
que viu,
terias serteza
de que não sou daqui.
que vóz é a tua?
que brilho é este
dos cabelos
que- se- nas costas resvalam?
não te prende meu mundo...
que é universo,
porém menino...
e sonha pela janela
do coletivo,
o dia de não ter hora!
e o minarete,
onde das putas
serías Deusa!
e eu, inópio
para seus cuidados!
sobre o sangue
dos joelhos
a esvair- se,
inundando assim
todo o sagrado!
a entoar dentre suas pernas
as mais profanas orações.
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